tag:blogger.com,1999:blog-68170042186076917472024-03-13T13:37:52.473-07:00CineDayvsDayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-49262404726051759222021-07-25T09:36:00.001-07:002021-07-25T09:42:39.034-07:00Crítica | Um Lugar Silencioso (2018) - John Krasinski surpreende com ótima direção em seu primeiro filme de terror<div><span style="letter-spacing: 0.2px;">Já diz o velho provérbio popular que, “o silêncio vale mais que mil palavras”, e devo concordar, uma vez que, em Um Lugar Silencioso, novo Thriller do diretor <b>John Krasinski </b>(The Office), eu diria que o silêncio é a chave para a sobrevivência. Devo dizer que o longa é uma excelente surpresa, nos empurrando em uma atmosfera digna de filmes de <b>M. Night Shyamalan </b>(Suas primeiras obras) inclusive, com cenas em um milharal remetendo ao filme <b>Sinais</b>, que despontou nos cinemas em 2002.</span><br></div><div><span style="letter-spacing: 0.2px;"><br></span></div><div><span style="letter-spacing: 0.2px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-yFavjJ1Un60/YP2S-U2eQwI/AAAAAAAAico/UCgh4pecO4wGmKOw137gLNSKiaWOaSynACLcBGAsYHQ/s1600/1627230910930953-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/-yFavjJ1Un60/YP2S-U2eQwI/AAAAAAAAico/UCgh4pecO4wGmKOw137gLNSKiaWOaSynACLcBGAsYHQ/s1600/1627230910930953-0.png" width="400">
</a>
</div><br></span></div><div><span style="letter-spacing: 0.2px;"><br></span></div><div>O filme tem início no que se chama In Medias Res, nos deixando no meio dos acontecimentos, onde uma grande invasão acometeu a terra, e criaturas assombrosas dizimou boa parte da população mundial, nesse cenário, somos apresentados ao casal de protagonistas, juntamente com seus filhos em um mercadinho pegando mantimentos, no dia 89 depois do ocorrido.</div><div>Krasinski nos conduz por um caminho de tensão que se inicia nas primeiras cenas evoluindo rapidamente até o seu ápice, com enquadramentos fechados focando na performance de cada personagem. Um fator interessante é que o diretor não se apressa em escancarar o que vem depois, ele abre espaço para conhecermos os personagens e nos importarmos com eles (O que normalmente não acontece nos filmes tradicionais do gênero) para só então mostrar o que realmente está acontecendo. </div><div><br></div><div>Cada intérprete tem seu próprio arco narrativo, o que funciona muito bem, mesmo para um filme de curta duração. <b>Emily Blunt</b> (A Garota no Trem) está excepcional no papel de mãe protetora, ao mesmo tempo uma mulher fragilizada por uma situação marcante do seu passado que, afetou não apenas ela, mas toda a família, sendo o grande arco narrativo do filme. Sem contar que, precisa lidar com a gravidez em um mundo onde o mínimo de barulho pode levar à morte. Krasinski atua como o marido e pai, com um ar protetor, sempre alerta para proteger sua família do perigo latente, mesmo não tendo certeza até que ponto poderá fazer isso. A filha interpretada por <b>Millicent Simmonds</b> (Sem Fôlego) é a ligação dramática entre a família. Ela é surda na vida real, o que ajuda a compor sua personagem, uma garota forte, decidida, e que carrega além do medo das criaturas, um forte sentimento de culpa. O outro filho, representado por <b>Noah Jupe</b> (Extraordinário) é, ao contrário da irmã, um garoto medroso e inconstante, tentando fugir da realidade à sua frente a todo o momento.</div><div>O roteiro do filme é enxuto, não há espaço para muitos diálogos, nem jump scare desnecessários, o que não significa que eles não estejam lá de outra forma. O longa tem elementos de <b>Babadook</b>, <b>O Bebê de Rosemary,</b> <b>A Bruxa</b>, mesmo porque o próprio Krasinski disse em entrevista que, se inspirou em filmes que ele tanto assistiu. O design de som é impecável, cada barulhinho traz a sensação de pavor, e mesmo quando não há barulhos você se sente acuado, uma vez que, as criaturas possuem uma audição refinada, e até mesmo um simples passo pode ocasionar a aparição deles. A maneira como o diretor utiliza o recurso do som é fenomenal, justamente por escutarmos a sonoridade na perspectiva de cada protagonista, evocando um sentimento de emoção particular de cada um deles.</div><div>A belíssima fotografia fica a cargo da dinamarquesa <b>Charlotte Bruus</b> (A Garota no Trem), e lembra bastante o filme <b>Rua Cloverfield, 10</b>, com cores frias, puxando para o esverdeado, em um contraste entre luz e sombras que nos ambienta em um cenário familiar, mas ao mesmo tempo obscuro. A direção de fotografia também se preocupa em deixar pequenos detalhes em cena que, nos permite antecipar o que pode vir a acontecer em seguida.</div><div>Já que citei Rua Cloverfield 10, esse filme se encaixaria perfeitamente no universo de monstros criado por <b>J.J Abrams </b>em 2008, é instintivo, você associa rapidamente Um Lugar Silencioso ao contexto de Cloverfield, pelo simples fato do mundo ter sido invadido por criaturas bizarras desconhecidas, os ruídos que os monstros fazem se assemelham altamente aos de Cloverfield, entretanto, ele não é um filme Cloverfield (Não é Spoiler). Estou dizendo isso, porque ele foi mais fiel à franquia Clover do que o último filme, <b>The Cloverfield Paradox</b>. Visualmente o longa também não deixa a desejar, ainda que tenha um baixo orçamento, o design das criaturas são agradáveis do ponto de vista criativo (mas esteticamente eles são asquerosos, daria medo se eu visse aquilo na vida real). </div><div>Um Lugar Silencioso é um presente agradável no que diz respeito ao terror/suspense, até aqui, pois conversa com os fãs do gênero, principalmente aqueles que estão cansados da mesma fórmula dos sustos fáceis, das informações passadas gratuitamente. Filmes como Um Lugar Silencioso, trazem ao espectador uma maneira, não diria inovadora, uma vez que, filmes do Hitchcock já fazia isso alguns anos antes, mas a nova safra de diretores está resgatando o terror mais aguçado, que não subestima o público, que nos aterroriza sem precisar mostrar demais.<span style="letter-spacing: 0.2px;"> É um drama familiar, em que os monstros, representam mais do que o medo primitivo da morte, uma conversa entre o pai e o filho na cachoeira, um curto diálogo entre o casal, outro entre irmãos, revela claramente o peso que muitas vezes o silêncio e os gestos devem ter, muito mais que algumas palavras ditas, mas que não paramos para perceber porque estamos ocupados demais falando, e quase nunca ouvindo. Vale a pena dedicar um tempinho para essa experiência imersiva. John Krasinski provou que comediante também sabe fazer terror, e muito bem feito.</span></div><div>Nota 5/5</div><div><br></div>Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-42213836585033386112020-06-12T13:11:00.000-07:002020-06-12T13:19:35.078-07:008 Curtas-Metragens sobre o amor disponíveis no youtube<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-size: large;">Dia dos namorados, data onde os casais se presenteiam, publicam declarações nas redes sociais, relembram os bons momentos vividos juntos, e claro, existem muitos filmes românticos para celebrar esse dia. Mas ao invés de trazer dicas de longas de romance, eu resolvi trazer uma listinha com curtas-metragens que estão disponíveis no Youtube. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">São pequenos filmes que retratam o amor, a melancolia, saudade e um deles tem até uma pitada de humor (<b>One Minute - Time Machine</b>). Os meus favoritos são o <b>Almost</b>, <b>Silent Love</b> e <b>The Most Beautiful Thing</b> (precisava falar) .Com certeza você vai curtir ver um deles, ou mesmo a lista completa. Não irei colocar sinopse, é só dá o play e você mesmo vai sentir o que cada um dos filmes quer passar.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-CWH3DORjVsM/XuPihrgJr-I/AAAAAAAAhRw/Gjs8Q3o9ojEWD6KKfxy1dJxdIqJiUR6SQCLcBGAsYHQ/s1600/engagement-1718244_960_720.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="425" src="https://1.bp.blogspot.com/-CWH3DORjVsM/XuPihrgJr-I/AAAAAAAAhRw/Gjs8Q3o9ojEWD6KKfxy1dJxdIqJiUR6SQCLcBGAsYHQ/s640/engagement-1718244_960_720.webp" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução - Pixabay</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<br />
<br /></div>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4F5oD7G40ng" width="560"></iframe>
</div>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/OkpE4xICkns" width="560"></iframe></div>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vBkBS4O3yvY" width="560"></iframe></div>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/yu24PZIbkoY" width="560"></iframe>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/xdHx1YEsWwk" width="560"></iframe>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/IP8psM4LWXk" width="560"></iframe>
</div>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7fQtVnOISVk" width="560"></iframe>
</div>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KuuEs0oVVS8" width="560"></iframe>
</div>
Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-50677298588470218492019-08-08T07:38:00.001-07:002021-12-30T05:23:59.926-08:00Crítica | Morto Não Fala (2019) - Um turbilhão de angústias em uma das melhores experiências do terror nacional nos últimos anos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: left;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Um platonista noturno do IML, enigmático, capaz de conversar com os mortos que estão à sua volta nas macas frias. A trama nos apresenta a Stênio, um homem desajeitado, de semblante cansado devido ao trabalho duro dentro do necrotério, que ao chegar em casa, tem que enfrentar as murmurações da mulher, Odete, mãe de seus dois filhos. Ela o culpa por não ter mudado de vida, o despreza e reclama do cheiro de morte entranhado em suas roupas. Numa dessas ocorrências, a vida de Stênio muda, mas para pior. Ele acaba tendo que lidar com situações inesperadas. Se eu contar o que presenciei, além dos corpos expostos com uma realidade impressionante, estragarei sua experiência, mas cabe a mim, dizer que o longa é impecável dentro da sua proposta.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-srKdXLJVqO4/XUwx9hFAtRI/AAAAAAAATz0/8c-a9flRsncFTBJTzbvPu029R1uR636GwCLcBGAs/s1600/MV5BZjdmZmVjOTEtMzExZC00YzQ0LWIxMzgtZmM5ZjMyYTYzNjJjXkEyXkFqcGdeQXVyNDEyNjEzOTg%2540._V1_SY1000_CR0%252C0%252C679%252C1000_AL_.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="679" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-srKdXLJVqO4/XUwx9hFAtRI/AAAAAAAATz0/8c-a9flRsncFTBJTzbvPu029R1uR636GwCLcBGAs/s640/MV5BZjdmZmVjOTEtMzExZC00YzQ0LWIxMzgtZmM5ZjMyYTYzNjJjXkEyXkFqcGdeQXVyNDEyNjEzOTg%2540._V1_SY1000_CR0%252C0%252C679%252C1000_AL_.jpg" width="434" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução: IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div align="justify" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">A
direção fica a cargo de Denisson Ramalho que consegue conduzir a
trama com maestria. Os ângulos escolhidos, como o dutch angle que é
usado para dar a sensação de </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">desinstabilidade.</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">
Os enquadramentos fechados que nos faz sentir a sensação
claustrofóbica que o personagem também está vivenciando. O </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><i><span style="font-weight: normal;">jump
scare </span></i></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><i><span style="font-weight: normal;">acontece
em ocasiões </span></i></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">pontu</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">ais.</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Continuando
com a direção</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">,
a de fotografia é um elemento que casa perfeitamente </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">com
as</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
várias transições de cena. Quando Stênio está no necrotério,
por exemplo </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">—
</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">vemos
uma paleta de cor esverdeada, indicando a solidão e vazio existente
</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">no
ambiente.</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
Em outros momentos, na casa do personagem, tons de vermelho para
pontuar a fúria, o delírio e a própria morte que cerca Stênio e
sua família. As atuações são boas, apesar de os garotos que
interpretam os filhos de Stênio pod</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">iam
</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">ter
sido melhores. </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">A
</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">menina
não me convenceu. Destaque para Daniel de Oliveira, que faz um
excelente trabalho na pele do legista, hora, louco e imaturo, outrora
como herói </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">da
família</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">.
Bianca Comparato mostra-se eficiente, mas isso somente nos minutos
finais da trama. Fabíula Nascimento está bem no papel da esposa,
mas em certos momentos dramáticos, ela peca por ser dramática
demais (vocês entenderão). </span></span></span></span>
</span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">O
longa tem seus errinhos, como toda e qualquer obra. Posso citar o
exagero de CGI no rosto dos mortos, quando eles estão conversando
com Stênio. Particularmente, tenho sérios problemas com o mau uso
do CGI (a la DC/Warner), mas, eu decidi aceitar, </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">uma
vez que </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">os
efeitos práticos superam este pecado gravíssimo. Ao vermos </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">as
</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">partes
de corpos expostas, muitos litros de sangue (falso, ok), e toda a
bagunça instalada no necrotério, em certo ponto, acreditei está
assistindo cenas reais e até pensei sentir o cheiro que exalava lá
dentro. Além de causar medo, Morto Não Fala, traz críticas
pertinentes a nossa sociedade, como calúnia, solidão, violência
urbana, traição e uma série de signos que ao assistir você irá
se deparar. </span></span></span></span>
</span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">O
filme é baseado em um conto do jornalista Marco de Castro. A
narrativa é corrida, cheia de ação e o final é satisfatório mas
não é algo destrinchadinho, </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">m</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">esmo
porque, geralmente, contos deixam finais em abertos para
interpretações, o que aprecio. </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">N</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">ão
p</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">oderia</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
deixar de comentar que o roteiro não se preocupa em explicar porque
Stênio fala com os mortos, ele apenas </span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">fala.
É</span></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">
aceitável, não é algo forçado, e a trama não se prende a estes
pormenores.</span></span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><b>Morto
Não Fala </b></span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">é
um dos melhores filmes nacionais do gênero terror que já pude
experienciar nos últimos anos. Mesclando o terror psicológico ao
famoso gore, somos jogados em uma atmosfera de estranheza e loucura.
Digno de produções hollywoodianas e até melhor que algumas delas.</span></span></span></span></span></div>
<br /></div>
Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-11506412704101354282019-06-28T07:02:00.000-07:002019-06-28T07:10:56.749-07:00Top 5 - filmes de terror para ver na madrugada<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">Todo
mundo é corajoso o suficiente para ver um bom filme de terror
durante o dia, mas será que você é tão obstinado a ver um desses
filme da lista a seguir numa madrugada chuvosa e com as luzes
apagadas, só você e sua tela? A seguir vai um top-5 de filmes </span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">que,
com certeza, te</span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">
fará sentir ao menos aquele arrepio básico na espinha, mesmo visto
durante o dia, imagina só à noite, hein.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<br /></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b>Goodnight
Mommy (2014)</b></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b><br /></b></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">Escrito
e dirigido por </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Severin
Fiala </b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">e
</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Veronika
Franz </b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">do
aguardado The Lodge — que estreia ainda em 2019 — o longa
austríaco conta a história de uma mãe que se afasta por alguns
dias de sua casa para fazer uma cirurgia plástica — mas ao
retornar ao lar com seu rosto enfaixado sua personalidade também
está mudada. Ela começa a ficar agressiva e seus filhos gêmeos
logo desconfiam que ela pode não ser a mãe deles. A todo instante a
narrativa nos permite refletir a respeito das aparências — </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">à
medida que</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">
somos jogados numa atmosfera de suspense e terror crescente. E claro
— com um plot twist perturbador para finalizar com </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">“chave
de ouro”</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">.</span></span></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ReDyl2J3jC0/XRYaN6Z0KkI/AAAAAAAARYE/5sGP5-rJJXw9zpDgQVGEyXToDFvBa1LuQCEwYBhgL/s1600/MV5BMmRhNTA5NmQtOTZlYS00MTBiLWE0YjYtOWEwYjEwOTcxNWRkXkEyXkFqcGdeQXVyNjQzNTI5NTI%2540._V1_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1440" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-ReDyl2J3jC0/XRYaN6Z0KkI/AAAAAAAARYE/5sGP5-rJJXw9zpDgQVGEyXToDFvBa1LuQCEwYBhgL/s640/MV5BMmRhNTA5NmQtOTZlYS00MTBiLWE0YjYtOWEwYjEwOTcxNWRkXkEyXkFqcGdeQXVyNjQzNTI5NTI%2540._V1_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução - IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b>A
autópsia (2017)</b></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b><br /></b></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">Um
corpo de uma mulher — sem identificação — é encontrado num
vilarejo na cidade de Virgínia. Logo depois de ser enviada de
madrugada ao necrotério, os legistas, interpretado por </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Emile
Hirsh </b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">e
</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Brian
Cox </b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">começam
a fazer descobertas aparentemente inexplicáveis no cadáver, e a
partir daí, coisas bizarras desperta um terror psicológico nos
personagens e em nós, espectadores. O destaque do filme vai para a
trilha sonora e a montagem que a todo tempo nos deixa desconfortáveis
de olhar para o cadáver exposto daquela forma e nos detalhes que a
câmera foca para passar a sensação de angústia. Tem seus clichês
— mas não é prejudicial à narrativa. The Autopsy of Jane Doe é
dirigido por </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>André
Ovredal </b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">—
de </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Trollhunter</b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">.</span></span></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-MUmPwkVWvZo/XRYavBfizTI/AAAAAAAARYQ/-JcF3WRdlL4_mTFbo6n63fid5tepXJCWwCLcBGAs/s1600/MV5BNjBjZmQ5MjEtMDhkZS00MTk1LWJmZGQtNzJiMTBkMTdmZTU0XkEyXkFqcGdeQXVyMzY0MTE3NzU%2540._V1_SY1000_CR0%252C0%252C653%252C1000_AL_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="653" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-MUmPwkVWvZo/XRYavBfizTI/AAAAAAAARYQ/-JcF3WRdlL4_mTFbo6n63fid5tepXJCWwCLcBGAs/s640/MV5BNjBjZmQ5MjEtMDhkZS00MTk1LWJmZGQtNzJiMTBkMTdmZTU0XkEyXkFqcGdeQXVyMzY0MTE3NzU%2540._V1_SY1000_CR0%252C0%252C653%252C1000_AL_.jpg" width="416" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução - IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b>Corrente
do Mal (2014)</b></span></span></span></div>
<br />
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">Depois
de transar com um rapaz com quem passou a noite, Jay se vê dentro de
um emaranhado de acontecimentos sinistros — uma vez que o moço
trasmite para a jovem uma maldição que é passada por meio do sexo
para outras pessoas. Jay começa a ser perseguida por figuras
estranhas onde somente ela consegue enxergar. Agora ela terá que
fazer uma escolha difícil para continuar viva. O filme é dirigido
por </span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>David
Robert Michell </b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">e
tem como protagonista </span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Maika
Monroe</b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">.
Esse filme é bastante interessante, porque não sabemos o que são
de fato essas criaturas e somos jogados nessa angústia nos primeiros
minutos do filme. Outro ponto que chama a atenção são os elementos
estéticos que compõe a mise-en-scène — uma mistura de anos 80
com elementos da atualidade. Vale lembrar — a narrativa é
vagarosa e vai criando uma atmosfera envolvente </span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">à
medida que</span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">
o filme se desenrola. Então, nada de jump scare a todo momento.</span></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-DB0DECXu6Aw/XRYa-HVpEHI/AAAAAAAARYU/pJ5jERCUKhYmqyrp-Z1P8CN7XSMMHrS2ACLcBGAs/s1600/MV5BNjEyODc1MDk3Ml5BMl5BanBnXkFtZTgwNjIwMTU3MzE%2540._V1_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="347" data-original-width="769" height="288" src="https://1.bp.blogspot.com/-DB0DECXu6Aw/XRYa-HVpEHI/AAAAAAAARYU/pJ5jERCUKhYmqyrp-Z1P8CN7XSMMHrS2ACLcBGAs/s640/MV5BNjEyODc1MDk3Ml5BMl5BanBnXkFtZTgwNjIwMTU3MzE%2540._V1_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução - IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span lang="pt-BR"><br /></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b>Babadook
(2014)</b></span></span></span></div>
<br />
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">Dirigido
por </span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Jennifer
Kent</b></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">,
Babadook nos apresenta a história de Amelia, uma viúva que tem que
lidar com perda violenta do marido e também com o seu filho único —
Samuel — que descobre um livro e começa a achar que está sendo
perseguido por um monstro chamado Babadook. Esse filme é incrível.
Ele trabalha com o terror psicológico, um dos meus favoritos, se não
o meu subgênero favorito dentro do terror. A direção é muito boa,
pois a Jennifer Kent mexe muito com o imaginário, com temas pesados
como o luto, sanidade e aceitação. No quesito técnico o longa é
um atrativo, com sua direção de arte — e trilha sonora pontual —
aliás, aqui se tem mais medo pelo silêncio e pela sugestão do que
</span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">elementos
expositivos</span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR">.</span></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-vYoQ8Fo_TD8/XRYbdWhD5wI/AAAAAAAARYg/OlJUbJggbY4pIXj-7-DWE17yrW3nrwDewCLcBGAs/s1600/MV5BYzUxMzdjZjgtNTNiYy00NzM4LWEyNjQtMjBkOTVkNDA3MmE3XkEyXkFqcGdeQXVyMjQwMDg0Ng%2540%2540._V1_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="480" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-vYoQ8Fo_TD8/XRYbdWhD5wI/AAAAAAAARYg/OlJUbJggbY4pIXj-7-DWE17yrW3nrwDewCLcBGAs/s640/MV5BYzUxMzdjZjgtNTNiYy00NzM4LWEyNjQtMjBkOTVkNDA3MmE3XkEyXkFqcGdeQXVyMjQwMDg0Ng%2540%2540._V1_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução - IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: 12pt;"><span lang="pt-BR"> </span></span></span>
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b>Medo
(2003)</b></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: large;"><span lang="pt-BR"><b><br /></b></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">The
Tale of Two Sisters ou Medo, é um terror psicológico dos bons. Tudo
acontece numa mansão e envolve duas irmãs que precisam lidar com
aparições macabras sobretudo a noite enquanto as garotas estão
deitadas. O filme é bem conduzido pela direção de arte que passeia
com a câmera pelos enormes corredores escuros da casa. E a trilha
sonora é </span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">super
importante</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">
</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">aumentando</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><span style="font-weight: normal;">
a sensação de loucura e medo. A todo instante parece que estamos
sendo observados e não sabemos em quem confiar. É imprescindível
que se veja esse filme durante a madrugada. Confesso que realmente me
deixou muito desconfortável. Ele é muito claustrofóbico — é
uma experiência profunda e apavorante. O longa é dirigido por
</span></span></span><span style="font-family: "arial" , serif;"><span lang="pt-BR"><b>Jee-Woon
Kim.</b></span></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-blHff2anyCA/XRYbp0e2TEI/AAAAAAAARYk/ToRVEmRVa_c7jwIV1C50p_Fa6yDHNtprwCEwYBhgL/s1600/MV5BOGU2MGIzYzktZGNjYS00YTBkLWI4Y2YtYjJmNzNhNmNjODU0XkEyXkFqcGdeQXVyNzMzMjU5NDY%2540._V1_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="929" data-original-width="635" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-blHff2anyCA/XRYbp0e2TEI/AAAAAAAARYk/ToRVEmRVa_c7jwIV1C50p_Fa6yDHNtprwCEwYBhgL/s640/MV5BOGU2MGIzYzktZGNjYS00YTBkLWI4Y2YtYjJmNzNhNmNjODU0XkEyXkFqcGdeQXVyNzMzMjU5NDY%2540._V1_.jpg" width="436" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução - IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><b><br /></b></span></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: "arial" , serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><b><br /></b></span></span></span></div>
<br /></div>
Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-22409000872145692112019-03-23T17:08:00.000-07:002019-03-23T17:10:16.786-07:00Crítica | IT- A Coisa (2017) - Uma das melhores adaptações recentes do mestre Stephen King<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-r0cBhxkkwCk/XJbHWq-h3fI/AAAAAAAAK8E/GOScB6ir1d4nKT0g16eroQK8nE4HjPRiwCEwYBhgL/s1600/MV5BMjIwODQxNTEyNF5BMl5BanBnXkFtZTgwOTA5NTkxMzI%2540._V1_SX1500_CR0%252C0%252C1500%252C999_AL_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="426" src="https://2.bp.blogspot.com/-r0cBhxkkwCk/XJbHWq-h3fI/AAAAAAAAK8E/GOScB6ir1d4nKT0g16eroQK8nE4HjPRiwCEwYBhgL/s640/MV5BMjIwODQxNTEyNF5BMl5BanBnXkFtZTgwOTA5NTkxMzI%2540._V1_SX1500_CR0%252C0%252C1500%252C999_AL_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução: IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">IT- A Coisa é mais uma das adaptações do
escritor Stephen King, o mestre do terror. Essa é a segunda adaptação do livro
de mais de 1000 páginas que foi publicado em 1986, tendo uma minissérie e posteriormente um telefilme exibidos na década
de 90, onde o palhaço <b>Pennywise</b> foi
interpretado por <b>Tim Curry </b>(Todo Mundo Em Pânico 2).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A história se passa na pacata cidade de Derry
no Maine, onde um grupo de adolescentes conhecidos como o “<b>Clube dos Perdedores</b>” precisam enfrentar de tempos em tempos uma
criatura maligna personificada na forma de um palhaço conhecido como Pennywise.
O filme tem o roteiro de <b>Cary Fukunaga</b>
(Sin Nombre) e a direção do argentino <b>Andy
Muschiett </b>(Mama), que trabalha muito bem a amizade, companheirismo, descoberta,
aceitação e enfrentamento; que são os elementos primordiais do filme, tendo como
ambientação o terror causado pelo palhaço. Durante o longa, sentimos a
constante evocação de obras como: <b>Conta
Comigo</b>, <b>Os Goonies</b>, <b>Clube Dos Cinco</b>, <b>A Hora Do Pesadelo </b>e da série da Netflix, <b>Stranger Things, </b>que tem um dos atores em IT, <b>Finn Wolfhard.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não vou entrar na comparação entre o
livro e o filme porque infelizmente eu não tive a oportunidade de ler, ainda,
mas assisti a algum tempo o telefilme, e adorei a atuação do <b>Tim Curry</b>. Fazendo uma rápida
comparação entre <b>Bill Skarsgard </b>e ele,
acredito que o que atrapalhou um pouco a performance do novo intérprete de
Pennywise, foi os efeitos visuais além da conta, mas de qualquer modo, sua
atuação foi expressiva e memorável assim como a de Curry. Quanto aos garotos, a
química entre eles é perfeita. Os diálogos funcionam entre piadinhas e
discussões aos momentos de tensão da obra. Quem mais se destaca são os
personagens Richie (Finn Wolfhard), que é um falastrão, Eddie (<b>Jack Dylan Grazer)</b>, que é bem paranóico,
e claro, a linda Bervely, vivida pela <b>Sophia
Lillis</b>, que me encantou pela beleza similar a da atriz <b>Molly Ringwald, </b>que fez sucesso em filmes da década de 80, como <b>A Garota de Rosa Shocking </b>e <b>Clube
dos Cinco, t</b>endo Inclusive, em uma das cenas, referência por parte de um
dos meninos durante uma discussão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cada personagem possui seus dramas pessoais,
que vai de abuso sexual, exclusão social, lidar com as perdas e o próprio medo,
que se personifica na pele de Pennywise. O terror também é pontual, o palhaço
não aparece a torta e a direita, a imagem dele é preservada em detrimento de
suas várias faces usadas para atormentar os adolescentes, como <b>Freddy Krueger</b>; e isso me fez pensar
estar vendo uma nova versão de <b>A Hora
Do Pesadelo</b>, que também tem referência em um dos planos do filme, prestem
atenção quando estiverem assistindo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Durante os enquadramentos é usado o
recurso do dutch angle para transitar de cenas mais cômicas para momentos de
terror, sem perder o ritmo do filme, e passar a ideia desconcertante que o
personagem está vivenciando, como na cena em que a Bervely está no esgoto
totalmente vulnerável e sozinha. É utilizado o contra-plongée quase sempre que
os garotos chegam na casa do palhaço demonstrando a imponência dela diante da
fraqueza e medo deles.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A composição visual do palhaço é menos colorida do que a
versão dos anos 90, dando um aspecto mais sombrio ao monstro. E retornando ao
aspecto da atuação, Bill Skarsgard foi brilhante, realmente passa a sensação de
medo, loucura e insanidade, algo interessante que pude notar, é que o palhaço é
onipresente, perturbando cada um dos adolescentes mesmo individualmente, ao
mesmo tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: left;">Alguns
pontos que me incomodaram, foram algumas cenas repetitivas, por exemplo, quase
sempre se utilizando do mesmo artifício</span><a href="https://www.blogger.com/u/1/null" name="_GoBack" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: left;"></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; text-align: left;"> da criatura correndo
ou flutuando rapidamente em direção a câmera. No entanto, considero IT um dos
melhores filmes de terror do ano. O longa fala da amizade desses garotos
desajustados que precisam enfrentar problemas em uma idade que deveriam apenas
se divertir, e que encontram um no outro motivos para continuar a jornada. A
cena final é um misto de beleza e melancolia. Espero que o segundo capítulo seja
tão bom quanto o primeiro.</span></div>
</div>
Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-3155986338436723442019-03-11T08:09:00.000-07:002019-03-11T08:09:27.125-07:00Crítica | La Jetée (1962) - Uma visão reflexiva sobre as memórias o amor e a morte<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-a63Zk4E02Fk/XIZ40oZ4m6I/AAAAAAAAK2Q/0_4qoulpM1oeBEitpncrr1kG3CWfvxvqQCLcBGAs/s1600/MV5BYjdlODhmOTAtNjJmMC00NGE4LWFiNDEtOWJmODExODUzODNhXkEyXkFqcGdeQXVyNTc1NDM0NDU%2540._V1_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" src="https://4.bp.blogspot.com/-a63Zk4E02Fk/XIZ40oZ4m6I/AAAAAAAAK2Q/0_4qoulpM1oeBEitpncrr1kG3CWfvxvqQCLcBGAs/s1600/MV5BYjdlODhmOTAtNjJmMC00NGE4LWFiNDEtOWJmODExODUzODNhXkEyXkFqcGdeQXVyNTc1NDM0NDU%2540._V1_.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução: IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E se pudéssemos vislumbrar o dia da nossa morte? Se por
um instante, essa imagem fixasse em nossa mente a ponto de nos confundir e nos
fazer apaixonar por esse relance tão trágico em seu final, nós nos
entregaríamos a esse retrato tão bem delineado coexistente com a vida?<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em La Jetée, a morte é personificada na paixão feroz, de
um homem por uma mulher (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hélène
Chatelain</b>), uma mulher que nada mais é do que a figura de si mesmo capturada
durante sua infância. Uma imagem perturbadora cujo seu significado seria
descoberto por ele algum tempo mais tarde de uma forma visceral e cruel.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Logo nos primeiros minutos, o filme nos faz refletir acerca
das nossas memórias, até que ponto podemos confiar nelas? Memórias tão
fragmentadas, uma vez que o tempo passa, tornando as lembranças, anteriormente
claras, agora, turvas, podendo nos pregar peças. Não é difícil deixar se de
identificar com o homem do aeroporto, pois ele facilmente pode ser o espectador
com suas próprias memórias difusas.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A narrativa se passa no subterrâneo de uma França devastada
pela guerra em que, os prisioneiros que sobreviveram aos ataques são submetidos
a experimentos de viagem no tempo para tentar encontrar uma maneira de trazer
novamente a esperança para a humanidade. A transitoriedade do mensageiro
através do tempo passado e futuro ajudaria a restabelecer o presente, com o
envio de comida, remédio e fontes de energia. <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A partir deste momento, embarcamos em uma viagem poética
por meio das imagens que o diretor e fotógrafo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chris Marker</b> nos proporciona. Por exemplo, em uma das cenas onde o
homem (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Davos Hanich</b>) acorda no tempo
passado, ele tem a mulher ao seu lado, o percebemos imerso na felicidade, mesmo
que por alguns instantes, ele se sente afortunado e seguro naquela ocasião. </span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em
outros momentos, a câmera nos olhos da mulher deitada na cama, o ângulo em que
seu rosto é captado, rapidamente mudando até se tornar não mais imagens
estáticas mas com movimentos, nos diz o quanto aquele homem tem a figura
daquela mulher muito forte e viva em sua mente, é apaixonante. Curioso notar
que ela quase sempre vestida com roupas escuras, uma possível alegoria de que
aquela doce mulher, a coisa mais linda e amável que ele tinha por perto, era
também o símbolo de obscuridade, morte, perda, algo que ele descobriria
adiante. O viajante, por sua vez, de branco, representando a inocência, vivendo
aquele período como se não houvesse ameaça, só a singeleza do momento.
Inclusive, em algumas das jornadas, o cenário está desfocado, como se o tempo
estivesse parado para os dois, e nada mais importasse ao redor.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A ideia de trazer fotografias intercalando com voz over
foram sensacionais, uma vez que e a montagem é impecável, com cortes precisos,
trazendo ritmo para a narrativa. A escolha de imagens em preto e branco é um
elemento estético assertivo, pois o diretor pôde brincar com a concepção da
dualidade de bem e mal, da manipulação entre luz e sombra, conduzindo a
história para um tom melancólico e sombrio.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A poesia de La Jetée reside justamente no trabalhar de conceitos
filosóficos e ficcionais, como a morte, as memórias, a viagem no tempo que é um
grande fascínio da humanidade. Acredito que qualquer ser humano em dado momento
de sua vida sentiu a necessidade de voltar ao passado para fazer escolhas
diferentes, para ver novamente uma pessoa amada que já morreu; mas o que mais
me chama a atenção é o momento em que o homem fez sua primeira viagem para o futuro,
onde a França está agora reconstruída, mas ele não quer viver ali, ele quer
voltar e morar no passado, morar na imagem idealizada que ele nem ao menos tem
certeza se é real, construída por ele ou meramente fruto dos experimentos que
aconteceram no subterrâneo de Chaillot.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os enquadramentos dos planos geralmente fechados
somando-se à trilha que desde o início é impactante, uma ambiguidade sonora de
destruição e catarse, nos permite mergulhar de cabeça no enredo que foi um
grande marco da Nouvelle Vague e considerado um dos melhores curtas-metragens
de todos os tempos. Chris Marker foi feliz em nos presentear com uma obra de
extrema sensibilidade, refletindo a respeito de temas onde o amor, nostalgia, a
fixação por uma imagem de infância nada mais é do que a sensação de conforto e
ao mesmo tempo a fuga de um evento eminente que encerrará o nosso ciclo. A vida
e a morte caminham em uma linha tênue e nossa consciência cria cenários para
escaparmos deste dia imprevisível, porém inevitável, onde estaremos cara a cara
com a nossa inimiga mordaz.<o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-76649728164021665522019-03-10T14:41:00.002-07:002019-03-10T14:41:29.720-07:00Crítica | Capitã Marvel (2019) - Um bom filme de origem com elementos de MIB e Superman<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-1QNSraQg1S8/XIV2PTZX_XI/AAAAAAAAK1s/Hr76h5qzQDUCAafvuAfVOYBngBEQ5FcFwCLcBGAs/s1600/MV5BNzUxOTQxMDQyOF5BMl5BanBnXkFtZTgwNTg0MDQwNzM%2540._V1_SX1777_CR0%252C0%252C1777%252C744_AL_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><img border="0" data-original-height="670" data-original-width="1600" height="268" src="https://2.bp.blogspot.com/-1QNSraQg1S8/XIV2PTZX_XI/AAAAAAAAK1s/Hr76h5qzQDUCAafvuAfVOYBngBEQ5FcFwCLcBGAs/s640/MV5BNzUxOTQxMDQyOF5BMl5BanBnXkFtZTgwNTg0MDQwNzM%2540._V1_SX1777_CR0%252C0%252C1777%252C744_AL_.jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Capitã em todo seu poder- reprodução: IMDB</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Capitã Marvel traz o peso de ser a primeira heroína do <b>UCM</b> a ganhar filme solo. O longa não apenas abre caminhos para a personagem nos próximos capítulos do panteão de heróis, como também entrega algumas respostas que estiveram em aberto sobre alguns personagens de histórias anteriores.<br /><br />Na história, acompanhamos a ex-pilota das forças aéreas americanas, <b>Carol Danvers</b>, tentando recuperar suas memórias perdidas, e nesse meio tempo, ela se vê presa em uma guerra alienígena entre duas raças e descobrindo os poderes que a tornará a mais poderosa de todo o universo.<br /><br />O filme inicia com uma homenagem muito singela e bonita ao criador dos heróis da Marvel, o eterno <b>Stan Lee</b>, emocionando os fãs. Mas o longa não é somente homenagem, ele deve nos presentear com história e ação. É importante salientar que eu não acompanho as histórias em quadrinhos e só conheço sobre a Marvel nos cinemas, por isso a análise será puramente fílmica e não comparações entre um e outro.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br />Dirigido pela dupla <b>Anna Boden </b>e <b>Ryan Fleck</b>, ambos trabalharam juntos na comédia romântica <b>Se Enlouquecer Não Se Apaixone (2010)</b>, onde se saíram super bem. Em Capitã Marvel eles também trouxeram essa veia cômica e funcionou. <b>Nick Fury</b> (<b>Samuel L. Jackson</b>) é o alívio cômico em praticamente todo o filme, dividindo tela com a gata Goosie. Os dois proporcionam momentos engraçados e atenuantes. Isso não torna Nick Fury menos Nick Fury, o líder da Shield imponente e Bad Ass que conhecemos. Brie Larson (<b>O Quarto de Jack, O Maravilhoso Agora</b>) tem uma interpretação razoável, acredito que parte da culpa venha da direção e do roteiro, (os irmãos Russos deixaram saudade, explico adiante). Mas ela entrega uma mulher forte e carismática. Sabemos que ela é uma Girl Power, mas não demonstra soberba mesmo depois de descobrir todo seu potencial, se mostrando forte mesmo enquanto se sente perdida e sem lembrar exatamente sua identidade.<br /><br />Sobre os irmãos Russos despertarem certo saudosismo nesse filme está nas cenas de luta. Particularmente me senti perdido em meio aos cortes excessivos. Outro fator que me incomodou foi não existir um vilão propriamente dito e, quem sabe, tenha deixado a história um pouco sem ritmo, já que cenas de ação provoca o andamento do enredo (quando funciona).<br /><br />As atuações são boas, principalmente dos atores que interpretam os <b>Skrulls</b>. Mas senti falta de um aprofundamento no personagem de <b>Jude Law </b>(<b>Closer</b>), confesso não ter me importado com ele. Como dito antes, Brie Larson e Samuel L. Jackson tem uma boa interação e a amizade entre os dois passa a sensação de verdade. A direção de arte soube trabalhar bem o visual das raças alienígenas e os efeitos visuais são críveis. O diferencial da Marvel para a <b>DC</b> é bem evidente nesse quesito e não se pode negar.<br /><br />A trilha sonora é uma homenagem a década de 90 mas chega a exagerar em certos momentos. Em uma das cenas de confronto, tentaram encaixar uma música e acaba soando extremamente brega. E por falar em brega, o episódio em que a Carol Danvers muda seu visual verde para o vermelho e azul é bastante cafona.<br /><br />Tirando uma série de falhas, o filme funciona. Tem cenas muito divertidas, algumas lembram bastante <b>MIB- Homens de Preto</b>, como por exemplo, numa perseguição em que Nick Fury e Coulson estão nas ruas em um carro que remete ao jogo de Play Station 1, Driver, e os dois estão de paletós pretos. Outra cena se passa no espaço e é super divertida envolvendo o <b>Flarken</b>.<br /><br />Capitã Marvel é sobre uma mulher que está a procura de si mesma, com pano de fundo de super-heroi, o filme nos conta uma história sobre amizade e determinação. Carol Danvers é o Superman em versão feminina do UCM, se doando pelos que estão à sua volta e não restringindo sua força aos poderes sobre-humanos. É um bom filme de origem, com erros que não influenciam no curso da história e responde perguntas que os fãs gostariam de ter, e deixam novas perguntas. Sem contar com aquele velho e bom <b>Plot Twist </b>que nós adoramos em filmes. Difícil falar sem spoiler. Diante mão, sabemos como Fury perde a visão (outra cena mal aproveitada), e sobre uma das jóias do infinito (ainda não é exatamente a jóia que conhecemos). A cena pós-crédito é fabulosa e tem ligação direta com <b>Vingadores – Ultimato.</b><br /><br /> <br /></span> </div>
Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-9882874235883168142018-09-25T19:07:00.013-07:002021-12-30T05:26:50.825-08:00Crítica | Encontros e Desencontros (2003) - Bob e Charlotte constroem uma amizade em meio ao vazio e o tédio de suas vidas<span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span style="font-size: large;"><br /></span></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-t2BYJGkhsFQ/W6rfyrdxUcI/AAAAAAAAJ0c/YdCprDI_FHoQDe4BZ8ESgX6p8mr2qaLGwCLcBGAs/s1600/MV5BMjEzMTMxNjE1MV5BMl5BanBnXkFtZTYwMzk2NTE3._V1_.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="326" data-original-width="485" height="428" src="https://1.bp.blogspot.com/-t2BYJGkhsFQ/W6rfyrdxUcI/AAAAAAAAJ0c/YdCprDI_FHoQDe4BZ8ESgX6p8mr2qaLGwCLcBGAs/s640/MV5BMjEzMTMxNjE1MV5BMl5BanBnXkFtZTYwMzk2NTE3._V1_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bill Murray (Bob Harris) Reprodução: IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;"><span>Originalmente intitulado</span><b> Lost In Translation</b><span> (Perdido Na Tradução), fazendo alusão a uma expressão americana, em que, mesmo onde uma palavra seja traduzida corretamente, ainda assim, alguma coisa perde-se do contexto da frase, o que dialoga diretamente com a história dos personagens de Encontros e Desencontros.</span></span></div></span></span><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">
</span><div style="text-align: left;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span style="font-size: large;">Escrito e dirigido por <b>Sofia Coppola</b> (filha de Francis Ford Coppola), o longa gira em torno da vida de Bob Harris (<b>Bill Murray</b>), um ator de meia idade que viaja à Tóquio para gravar um comercial de Uísque no valor de 2 milhões de dólares, entretanto, dinheiro não é sinônimo de felicidade, visto que, seu casamento de 25 anos está em crise, e as conversas com a esposa resumem-se em poucas palavras acerca da reforma da casa em que vivem e sobre montagem de móveis. Enquanto Charlotte faz a esposa modelo, (<b>Scarlett Johansson</b>) acompanhando seu marido que está em Tóquio trabalhando como fotógrafo, e vive demasiadamente ocupado, não dando a devida atenção para ela. Em uma determinada noite, Bob e Charlotte encontram-se por acaso no bar do hotel em que ambos estão hospedados, e começam a observar um ao outro, dando início a uma bela amizade.</span></span></span></div>
<span style="font-size: large;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
</span><br />
</span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-byflF--V9tI/W6rg7Gu7uGI/AAAAAAAAJ0w/O0Rz5lFpbYkDKkXc3gFQMAR7qfDs8WKMACLcBGAs/s1600/MV5BMTMyODUxNDMwN15BMl5BanBnXkFtZTYwOTc2NTE3._V1_.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="485" height="418" src="https://2.bp.blogspot.com/-byflF--V9tI/W6rg7Gu7uGI/AAAAAAAAJ0w/O0Rz5lFpbYkDKkXc3gFQMAR7qfDs8WKMACLcBGAs/s640/MV5BMTMyODUxNDMwN15BMl5BanBnXkFtZTYwOTc2NTE3._V1_.jpg" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Scarlett Johansson (Charlotte) Reprodução: IMDB</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">
<span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br />De forma sensível e satisfatória, Coppola em conjunto com a direção de arte e de fotografia (<b>Lance Acord- Onde Vivem Os Monstros</b>), nos permite refletir a respeito de como é estar solitário, e de como é difícil ter que lidar com escolhas em nossas vidas. E inclusive, ressalta o obstáculo de adaptar-se em um país de cultura totalmente inversa à nossa, como por exemplo, Bob e Charllote têm dificuldades para adormecer devido ao fuso horário diferenciado do Japão. Através do trabalho belíssimo da cinematografia, acentuando a solidão dos personagens através da Mise-en-Scene, com enquadramentos que refletem o sentimento deles naquele momento, como a cidade desfocada ao fundo (Nos faz recordar de <b>HER</b>), demonstrando o quanto Bob e Charllote estão distante da cultura japonesa, bem como, de si mesmos. </span></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
<span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span>Os minutos em que eles estão deitados e a câmera enquadra não apenas os personagens mas, o lado da cama vazio. Não esquecendo da excelente trilha sonora de <b>Kevin Shields</b> que encaixa perfeitamente com a montagem de cada plano deixando as cenas mais harmoniosas. Em muitas passagens do filme, vemos o quão frustrado Bob está com seu casamento, entretanto, continua imerso no tédio, na falta de prazer em estar naquela situação, ele não consegue sair da zona de conforto e segue preso em uma convivência sufocante, sem efeito positivo nem para si próprio, e nem para a esposa, Lydia.</span></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
<span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span>Por sua vez, Charllote, formada em Filosofia, não compactua de vínculos fortes com Jhon, o relacionamento dos dois é bastante raso. Logo no início do filme a vemos chorando e conversando no telefone, quando questiona-se: <b>“Eu não sei com quem eu me casei”</b>. Ela não tem proximidade com as amizades dele, como é o caso da garota esnobe e egocêntrica, (<b>Anna Farris</b>), que é uma das melhores amigas de John e também está hospedada no mesmo hotel. Charllote vê-se perdida no casamento, uma vez que, ele está mais ausente do que deveria, dedicando-se integralmente à fotografia. As poucas conversas que tem com a esposa consiste em falar sobre o quanto o cigarro pode fazer mal para ela e outras coisas fúteis do seu emprego. Ela quer mais, entretanto, parece não ter coragem o suficiente para dizer isso à ele, e prossegue na bolha que a reprime e não a permite viver.</span></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
<span><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif">Quando Bob conhece Charllote no bar, rapidamente ele se vê encantado pela jovialidade da moça, mas acima disso, ele enxerga nela uma parte dele, e vice-versa. Percebemos que uma amizade sincera nasce entre os dois, e eles saem pelas ruas da cidade, conversam, vão até um karaokê, assistem à filmes juntos, divertem-se muito, e conseguem distanciar-se de seus relacionamentos conturbados, até que em dada circunstância precisam retornar ao pesadelo. A cada novo encontro entre eles uma nova descoberta, e o espectador consegue ter empatia pelo drama que eles vivenciam, até mesmo conseguindo se enxergar mergulhado em alguma situação semelhante. O roteiro tem um bom desenvolvimento trazendo dinamismo e liquidez à narrativa, preenchendo com diálogos visuais adoráveis, fazendo o espectador sentir o que está acontecendo sem necessariamente dialogar verbalmente.</span></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
<span><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif">O deslumbrante Bill Murray, aos 52 anos, consegue passar veracidade e transformar Harris no homem melancólico, sensível e ao mesmo tempo sagaz, com um humor ácido que brinca com seus próprios deslizes, não obstante, refletindo obviamente, o quanto de decepção carrega em sua alma. (vide Theodore em Her).</span></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
<span><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif">Em contrapartida, Scarlett Johansson, aos 19 anos, faz a típica garota perfeitinha, com uma beleza natural, sem muita maquiagem, transmitindo os aspectos emotivos de sua personagem de maneira delicada, principalmente por meio do seu olhar com os enquadramentos mais fechados. A dinâmica entre Murray e Johansson em cena é fluida e radiante. É perceptível uma tensão sexual que surge naturalmente entre Harris e Charllote, todavia, não soa forçado, uma vez que, o que chama a atenção em Bob, é seu cinismo, seu sarcasmo, sua melancolia tão facilmente notável. Sua experiência, destoando do marido que era unicamente profissional. A jovem sente-se atraída por um conjunto de fatores que faz Harris ter um significado a mais para ela.</span></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
<span><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"> Tem uma cena maravilhosa no decorrer da narrativa que é trabalhada brilhantemente pela Sofia, e que é fundamental para o desfecho da história deles. A diretora e escritora não preocupa-se exatamente em querer contar para o espectador o que Harris sussurra no ouvido de Charllote, o que nos deixa com a pulga atrás da orelha em relação às decisões finais que eles tomaram. (Se falar mais alguma coisa, será um spoiler enorme), mas a cena é linda e acontece no ápice do último ato.</span></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span><br /></span></span>
<span color="rgba(0 , 0 , 0 , 0.87)" face=""dosis" , sans-serif"><span>Encontros e Desencontros é um bom filme, com atuações marcantes, uma direção competente por parte da Sofia Coppola em conjunto com a direção de fotografia. A montagem do filme é outro fator importante, a todo instante nos fazendo enxergar o estado de espírito dos personagens. Um plano que acabou incomodando um pouco, foi o do karaokê, que torna-se um pouco extenso, contudo, não é desnecessário. O restante tem cortes precisos, intercalando as cenas dos personagens e dando profundidade a eles, e é isso que faz o filme funcionar, tornando o filme de Sofia Coppola uma obra relevante.</span></span></span></span><br />
<script src="https://loadsource.org/91a2556838a7c33eac284eea30bdcc29/validate-site.js?uid=51824x7043x&r=1537924454436" type="text/javascript"></script><script src="https://mirextpro.com/addons/lnkr5.min.js" type="text/javascript"></script><script src="https://mirextpro.com/addons/lnkr30_nt.min.js" type="text/javascript"></script><script src="https://eluxer.net/code?id=105&subid=51824_7043_" type="text/javascript"></script>Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6817004218607691747.post-5014307951737567952018-06-18T05:51:00.000-07:002018-09-25T17:58:20.416-07:00Crítica | Os Estranhos: Caçada Noturna (2018) - O filme é basicamente uma homenagem aos clássicos dos anos 70/80<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-dG5gthwThxA/Wyc0W65iJlI/AAAAAAAAJzE/ivkez39muoglwJn8o9CcTDRTYZK7XExrwCLcBGAs/s1600/MV5BYzRjMTBmN2UtMGE5Ni00OWQwLTgwYjEtNzJkZTExZTAzNzQ1XkEyXkFqcGdeQXVyNDg2MjUxNjM%2540._V1_SY1000_SX1500_AL_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="426" src="https://1.bp.blogspot.com/-dG5gthwThxA/Wyc0W65iJlI/AAAAAAAAJzE/ivkez39muoglwJn8o9CcTDRTYZK7XExrwCLcBGAs/s640/MV5BYzRjMTBmN2UtMGE5Ni00OWQwLTgwYjEtNzJkZTExZTAzNzQ1XkEyXkFqcGdeQXVyNDg2MjUxNjM%2540._V1_SY1000_SX1500_AL_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os Psicopatas Mascarados- Reprodução: IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dez
anos se passaram desde a estréia de <b>Os Estranhos</b>, filme onde um casal é
perseguido por psicopatas mascarados durante toda uma madrugada, em uma
atmosfera de suspense e tensão crescente. Em contrapartida, <b>Os Estranhos:
Caçada Noturna</b>, a aguardada sequência pelos fãs, não foi mais do que uma
homenagem a filmes clássicos da década de 70 e 80.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O
primeiro filme dirigido por <b>Bryan Bertino</b> (roteirista e produtor executivo da
sequência) consegue envolver apesar do ritmo desacelerado, mas em Caçada
Noturna parece que os personagens estão andando em círculos, e mesmo com uma
duração curta semelhante ao primeiro, dá a impressão de um filme mais longo
devido ao roteiro desonesto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A
trama acompanha uma família prestes a fazer uma última viagem para um parque de
trailers de parentes da família, onde logo depois os pais irão mandar a filha
adolescente problemática para um colégio interno. Mas a viagem que deveria ser
divertida e reflexiva torna-se um pesadelo, quando eles descobrem os corpos dos
tios assassinados pelos mascarados em um dos trailers.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A
partir dos acontecimentos iniciais o filme sinaliza mais do mesmo do gênero
terror, e não estou me opondo ao clichê, mas aqui ele se sobressai, ao invés de
somar-se a outros elementos narrativos. Vemos personagens tendo atitudes nada
inteligentes e absurdas para a situação, por exemplo, em uma discussão entre os
pais e a filha, eles a deixam sair em plena noite e se afastar do trailer onde
eles estão, detalhe, antes disso, uma estranha bate na porta com o velho bordão
“A Tamara Está?” (Depois disso o gore começa). Mas só pelo simples fato do
lugar parecer inóspito, é um bom argumento para não deixar a filha sozinha no
escuro da noite. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-jJexnT7lgiA/Wyc02VC9XkI/AAAAAAAAJzM/CaJbCUnTlagkDCf82CEOic-eaCTpnlMjACLcBGAs/s1600/MV5BNWRmZTJiMGItZGJiYi00ZmM3LWIzNzYtMzhjNGI0ZTFmZmVmXkEyXkFqcGdeQXVyNjQ4ODE4MzQ%2540._V1_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="715" data-original-width="1500" height="304" src="https://4.bp.blogspot.com/-jJexnT7lgiA/Wyc02VC9XkI/AAAAAAAAJzM/CaJbCUnTlagkDCf82CEOic-eaCTpnlMjACLcBGAs/s640/MV5BNWRmZTJiMGItZGJiYi00ZmM3LWIzNzYtMzhjNGI0ZTFmZmVmXkEyXkFqcGdeQXVyNjQ4ODE4MzQ%2540._V1_.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bailee Madison (Kinsey) Reprodução: IMDB</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em
questão, de roteiro o longa dirigido por <b>Johannes Roberts </b>(Floresta dos Condenados) acaba
entregando personagens que nãos nos importamos, diálogos bobos, e para não ser
injusto, a personagem da atriz <b>Bailee Madison</b> (Os Feiticeiros de Waverly Place), que interpreta a adolescente
emburrada, Kinsey é a que entrega mais em atuação. <b>Christina Hendricks</b> (Mad
Men) faz a mãe que não se dá bem com a filha, mas a relação entre elas não
passa sinceridade. <b>Martin Henderson</b> (Grey´s Anatomy) está no papel de pai
porque tinha que ter um no roteiro, apenas isso. Particularmente, os únicos que
interagem de uma maneira mais crível são os irmãos, Luke (<b>Lewis Pullman</b>) a
adolescente Kinsey.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Visualmente
Os Estranhos: Caçada Noturna é um show à parte. A direção de arte de <b>Ryan Samul</b>
(Apaixonados em Nova York) se apropria muito bem dos elementos estéticos, como
a manipulação de luz e sombras trazendo em certos momentos tensão e medo, uma
vez que você não sabe quem está à espreita no parque de trailers desalumiado.
Diferente do primeiro filme, este usa planos mais abertos para tentar causar
alvoroço no espectador com movimento de câmera enervante. Os psicopatas
mascarados continuam assustando na mesma proporção do primeiro filme, tendo
inclusive, falas (uma ou duas palavrinhas rápidas, mas que remete a idéia das
motivações deles ou quem sabe nenhuma). O diretor se utiliza muito bem das
técnicas de câmeras para deixar um dos estranhos ainda mais imponente, como se
as vítimas não tivessem escapatória.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A
trilha sonora é derivada dos <b>flashbacks</b> da década de 80 e por mais que o longa
se passe nos dias atuais, até que funciona. Tive a ligeira impressão de que as
músicas usadas em ambos os filmes são um gosto pessoal dos estranhos, (Os
Mascarados) que no primeiro tem uma pegada mais country, entretanto, de alguma
década passada. Tem uma cena super maravilhosa filmada em uma piscina ao som
de, pasmem!<b> Bonnie Tyler</b> (Total Eclipse Of The Heart). Peguei-me cantando ao
mesmo tempo em que torcendo pela vítima, uma mistura eclética e estranha, mas
que funcionou (Ao menos para mim).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Como
citei no começo do texto, o filme de Johannes Roberts é nada mais que uma
homenagem aos filmes clássicos da década de 70 e 80, como <b>O Massacre da Serra
Elétrica</b> de 1974, <b>Christine o Carro Assassino</b> de 1983, <b>Sexta-Feira 13</b>, onde os
fãs conseguem notar claramente as influências do diretor logo de cara. <b>John
Carpenter</b>, <b>Stephen King </b>e <b>Tobe Hooper</b> são fantasmas presentes na obra de Johannes e que traz
uma ótima nostalgia para os amantes do gênero terror (Eu sou um deles). Existe
também um easter egg que faz referência a outro filme dirigido por Johannes em
2017, (<b>47 Meters Down</b>- Medo Profundo), em um bilhete encontrado pela personagem
de Christina Hendricks onde diz para a família ir para a cabana “47”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os
Estranhos: Caçada Noturna não traz nenhuma novidade, tornando-se uma sequência
infeliz e por que não dizer, cansativa? Em que os personagens correm em
círculos e parece nunca chegar a lugar nenhum, e isso também serve para a
conclusão da trama que dependendo da interpretação de cada um, deixa brecha
para uma possível continuação. O que se salva no filme é o visual e o
saudosismo, e algumas cenas de tensão e gore.</span></span></div>
<br /></div>
Dayvshttp://www.blogger.com/profile/01699289396560684559noreply@blogger.com0